17 de jun. de 2014
Eu estou muito feliz com a troca de experiências que estou tendo com o blog. Muita gente me adicionou no face para conversar. Muita gente falando sobre o quanto é importante fazer algo para mudar sua estética ou sua saúde, e também muita gente falando sobre a humilhação que passa todos os dias por estar fora dos padrões que a sociedade impõe. Eu em minha sinceridade total desejo estar dentro de um corpo saudável e com os exames em dia, me olhar no espelho e gostar do que vejo. Não ser mais olhada como alguém fora do normal, ou ser criticada por ter talvez um rosto bonito mas não me amar a ponto de fazer algo por mim. Hoje, eu ainda sou gordinha, estou batalhando para mudar. Mas fico pensando seriamente nas pessoas que de uma forma ou de outra se aceitam como são, se amam do jeito que são. Eu confesso que vejo a sociedade como hipócrita onde existe a ditadura da beleza. Se a pessoa é magra, cabelos lindos e rica, este é o padrão aceitável, mas se você está fora deste padrão você não se enquadra em nada, principalmente entrar em uma loja e pedir um modelo para o seu tamanho e sendo ele grande. A sociedade hoje em dia trabalha para mulhes e homens que sejam P. M e no máximo G. Não estou aqui falando que você deva continuar G, GG ou EG, estou falando do quão sofrido é para nós que fomos ou somos gordinhas ou obesas podermos nos sentir incluídas em uma sociedade totalmente discriminatória e taxativa. Eu não era feliz sendo GGGGGGGG, ahhahahaha eram muitos G, mas e aquelas pessoas que ainda não conseguiram emagrecer? Ou aquelas que decidiram simplesmente não emagrecer, e se aceitar do jeito que são. A opinião de que você está certa ou errada não será dada aqui, estou sendo apenas realista, em pensar e tentar ser solidária a você de que sim, se quisermos usar um modelo que está na moda, precisamos recorrer a costureira, pois em loja de departamento não encontraremos este modelo, porque ele foi apenas fabricado para os modelos ditos populares. Populares? Mentira, hipocrisia, as mulheres populares, são mães de família, são aquelas que não tem tempo para academia, não tem dinheiro para comprar tudo aquilo que é necessário para uma dieta equilibrada de frutas e verduras. Que não tem o corpo escultural nem a pele de porcelana, muito menos unhas e cabelos sempre bem feitos. Obviamente não estou generalizando e nem falando que não existem pessoas que tem esta disponibilidade e condição, mas a grande maioria não é modelo top de revista. Onde e quando vamos entrar em uma loja sem que a vendedora não te olhe dos pés a cabeça e diga, infelizmente não temos seu tamanho? Ou em que cadeiras de plástico não sejam feitas apenas para peso pena, e que não sejam mais o terror dos acima do peso? Creio eu que não é com este post que vou mudar o mundo muito menos o que a sociedade impõe, mas o que quero aqui, é lhe perguntar o que isto causa em você? O que isto causa em mim?. Frustada muitas vezes sai de dentro de lojas porque queria um modelo que simplesmente não tinha no meu tamanho, ou ainda não tem porque eu ainda sou gordinha. O que isto causa em mim? O que causa em você? Não permita que isto tire sua alegria nem que esta ditadura cruel e repulsiva preconceituosa apague a felicidade de você ser quem é, ser amar do jeito que você é, se aceitando ou querendo mudar. MUDAR, MELHORAR não é pecado, mas se amar do jeito que você é, também não o é. Se revolte contra a sociedade, contra os padrões impostos e seja quem é, sem ter vergonha de usar o que você quiser, dentro de um padrão de noção e de bom gosto é claro. Vista-se de forma que você se olhe no espelho e pense, esta sou eu. Bonita, chique, linda para quem me ama e me aceita como eu sou. E EU AQUI não estou falando somente de peso, mas de tudo, cabelo, cor de pele, de olhos, de dentes, de tudo que envolve quem você é exteriormente. O seu gosto, a maneira como você se sente bem, sendo e usando o que você deseja. Não aceitando que isto lhe tire a alegria, e querendo mudar porque os outros querem que você seja como eles determinaram que você deveria ser. Se revolte por você, não uma revolta ruim, mas uma revolução dentro de você, onde você se olha e diz, eu sou mais eu, e me aceito como sou. Não se imponha ser o que os outros querem, não se imponha usar o que a sociedade quer que você use. Seja autêntico, seja criativo, seja você. É muito difícil pedir, ou fazer campanhas conclamando a mídia ou a sociedade para uma realidade do povo, de que não somos modelos tops de revistas, e que a maioria do povo brasileiro não usa P nem M, mas podemos começar por nós. Pare de usar aquilo que você é obrigado a usar só porque não tem o tamanho do que você quer, ouse, crie, invente modelos, use coisas que tem a sua cara, a sua personalidade, procure alternativas e faça uma revolução dentro de você mesma, se aceitando naquilo que você ama em você e levantando do comodismo e batalhando para mudar o que você não curte em você. E comece esta revolução por você, eu já comecei a minha. E você quando vai começar?...

Um big beijo....

PS: Muitas meninas estão me pedindo para fazer looks de como afinar cintura, como se vestir melhor mesmo sendo gordinhas, dando dicas, truques e ideias sobre isso, prometo que logo providenciarei algumas dicas bem legais E agradeço pelo carinho e pelos elogios e por saber que vocês estão curtindo e gostando do nosso cantinho aqui.....



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Se você não tem coragem não adianta ter vontade...

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